Estudo indica que a variabilidade comportamental não reflete a curiosidade ou criatividade, mas a limitação da precisão computacional da mente humana.
Charles Findling, Vasilisa Skvortsova, Rémi Dromnelle, Stefano Palminteri e Valentin Wyart, afiliados ao Laboratório de Neurociência Cognitiva da PSL University (Paris), realizaram uma série de experimentos que monitoraram o funcionamento do cérebro durante jogos de recompensa, constatando que decisões exploratórias estavam associadas a variações no padrão de atividade de algumas regiões do cérebro, o que provocaria ruídos no processo de aprendizado levando a decisões equivocadas.
O estudo tem uma abordagem essencialmente comportamental e não se aprofunda em questões mais amplas do comportamento humano, como a criação de significados a partir da interação entre cognição e emoção, que poderia justificar as variações de comportamento por outros ângulos.
As conclusões, entretanto, podem sugerir caminhos para simular a criatividade humana aos algoritmos de Inteligência Artificial.
A íntegra do artigo, publicado na Nature Neuroscience, pode ser acessado neste link.
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