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QUEM É O HOMEM DA CASA? (MindMiners)

Atualizado: 19 de jun. de 2019


A oportuníssima iniciativa da MindMiners, como parte de seu projeto Mind the Gap, explorou o conceito ainda estereotipado das famílias (no contexto publicitário) e os novos papeis do homem.

Para conversar sobre o assunto, a MindMiners reuniu 9 convidados, 3 moderadores e uma especialista, além de realizar uma pesquisa exclusiva.

Os highlights do encontro e da pesquisa podem ser acessados neste link.

O cenário é de transição.

Divórcios, maternidade adiada, casamentos homoafetivos, poliamor, relações abertas, produções independentes e novos arranjos de convivência vêm, gradativamente, alterando a definição de família. A família tradicional (pai, mãe e filhos) já representa menos da metade dos núcleos.

Desde o ingresso das mulheres no mercado de trabalho, a divisão financeira, das tarefas de casa e dos cuidados dos filhos vêm se alterando. A crise econômica acelera essas mudanças.

Causas feministas, repúdio ao machismo, empoderamento da mulher e questões relacionadas ao assédio colocam em cheque os comportamentos tradicionalmente masculinos e femininos.

(a vídeo aula de Rodrigo Ferrari, Filósofo pós-graduado em Sociologia, em seu canal Platinho, dá uma ideia do tamanho da confusão)


A sociedade, polarizada, se divide entre ideias libertárias e a volta ao modelo tradicional.

A nova mulher questiona suas causas e o novo homem não sabe ao certo qual é o seu papel, e a percepção da 'realidade' é diferente para os polos do conflito de gêneros que se estabeleceu.

Num exemplo simples, a pesquisa aponta que 80% dos homens afirmam lavar a louça da casa, enquanto 40% das mulheres atestam que isso ainda não faz parte da realidade masculina. As proporções são semelhantes quando o assunto é arrumar a casa ou cuidar dos filhos. Mas essa discussão só cabe nas famílias com estrutura tradicional que, na indicação da MindMiners, representam algo em torno de 43% do universo de famílias.

A conclusão mais importante é a de que precisamos conversar sobre o assunto.

Como afirma a especialista Celia Klori:

"Cabe a nós não recuar ao confronto com o novo e a redirecionar nossas coordenadas de pensamento, para estar à altura das questões do nosso tempo."

Vale a pena ler a publicação na íntegra.





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